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REGIÃO

TEJO
Localizada no coração de Portugal, a Região do Tejo está imemorialmente ligada à produção de vinhos. É de direito próprio uma das mais antigas regiões produtoras de vinho do nosso país. Historicamente são múltiplas as referências aos vinhos do Tejo. Tal como muitas outras regiões vitivinícolas nacionais e internacionais vêem os seus nomes associados aos dos rios que as atravessam. No nosso caso o Tejo é sem dúvida o elemento dominante desta região, contribuindo de forma decisiva quer a nível dos vários «Terroirs» quer a nível climático.

Terra de mosteiros, cidades, vilas e quintas pertencentes a famílias nobiliárquicas que, em tempos, foram estâncias de férias e temporadas de caça, a região do Tejo, ainda hoje, se rege pela tradição da criação do cavalo Puro Sangue Lusitano, indissociável às touradas. Do património arquitectónico guardam-se tesouros Manuelinos, como o Convento de Cristo, em Tomar, ou o estilo Gótico, predominante em Santarém, que, pelos seus exemplos de arte em plena rua, é uma cidade-museu a céu aberto.
 
No enoturismo, há propriedades seculares ainda na posse das mesmas famílias enaltecidas pelo protagonismo conquistado nas páginas da História e as estórias que se contam sobre os vinhos produzidos, pela ligação com a tradição da arte equestre, a respeito da qual ainda mantêm as coudelarias ou pela proximidade com a Natureza, complemento inerente a muitas das actividades outdoor e vocacionadas para a sustentabilidade, bem como a observação de aves, entre outras iniciativas associadas à cultura da vinha, sem deixar passar a importância de dar a conhecer a gastronomia da região e a mais-valia da estadia.
 
As fronteiras da região são delimitadas por Tomar, Ferreira do Zêzere, Sardoal e Mação, a Norte; Abrantes, Chamusca, Alpiarça e Almeirim, a Este; Torres Novas, Alcanena, Rio Maior, Cartaxo e Azambuja, a Oeste, Coruche e Benavente, a Sul.

A região dos Vinhos do Tejo é composta por um total de 7 mil hectares que produzem anualmente cerca de 650 mil hectolitros o que representa cerca de 10% do total nacional. Destes são certificados cerca de 110 mil hectolitros dos quais 90% são vinhos com Indicação Geográfica Protegida (IGP) e 10% são vinhos com Denominação de Origem Controlada (DOC).
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